sexta-feira, 16 de julho de 2010

O 45 da semana - The Hunger Games


Responda com sinceridade:


Quanto tempo por dia você tem de puro lazer?

1 hora, 2?

O dia inteiro? O.o

Bom, caros amigos, eu tenho 45 minutos, é claro que utilizo mais que isso, mas tempo para um lazer simples, que objetiva apenas a pura diversão, sem nenhum sentimento de culpa permeando minha dramática mente... desse tipo eu só tenho 45 minutos.

É o tempo para assistir minha série favorita, ler um capítulo de um livro, assistir vídeos no youtube, visitar blogs, “twittar”... Agora quer saber de algo triste?

Algo triste é quando você tem seu precioso tempo livre e supreendentemente não há nada pra ser feito. A internet tá se fazendo de morta, a televisão só passa Faustão ou K-9, e você ali... só querendo algo não construtivo para gastar seu tempo.

Então, para evitar esse problema de uma vez por todas, toda semana irei postar algo que preenche os meus 45 minutos por dia, um passatempo que não exige nenhum conhecimento prévio, mas que claro, tem qualidade, afinal, cultura inútil, tem que ser cultura boa mesmo assim.

E o estreante é:

Talvez ninguém aqui tenha ouvido falar, tavez tenha ouvido comentários como “é o próximo Crepúsculo” ou algo assim (não há como dizer de forma mais simples que isso: não é).

De qualquer forma você vai ouvir falar, é questão de tempo até que se torne fenômeno mundial, se já não é.

The Hunger games (ou Jogos Vorazes como foi traduzido) acompanha Katniss Everdeen, uma menina de 16 anos que vive em um mundo pós-apocaliptico no qual o poderoso governo chamado Capitol (não tenho certeza de como traduziram por aqui) surgiu após varios desastres na américa do norte. No livro, o Jogos Vorazes é um evento televisionado anual, no qual a Capitol aleatoriamente seleciona um garoto e uma garota de cada um dos 12 distritos, que serão posto um contra o outro em um jogo de sobrevivência e forçados a matar até que apenas uma pessoa sobreviva.

Mas não se deixem enganar, diferente de muitas literaturas juvenis por aí (não me faça começar com essa febre de vampiros...) o livro é bom. Suazanne Collins, a autora, não tem medo de ser rude, dura ou cruel. Os romances do livro, embora boa parte da narrativa, ficam em segundo plano para um objetivo maior. A idéia de revolução, de liberdade.

E, pra mim, é ai que o livro acerta em cheio. Ninguém mais agüenta ouvir falar em menininhas deslocadas encontrando o amor de suas vidas. A protagonista, Katniss Evergreen pode até ser deslocada, mas é uma sobrevivente, sua vida é de um caos tão extremo que ela nem ao menos cogita a idéia de amor, família ou outros para si. Os co-protagonistas e possíveis interesses românticos para Katniss, Peetah e Gail, são marcados não pelo amor que sentem por ela, mas por suas próprias características.

Gail é um garoto forte, revolucionário, ele é amigo de infância de Katniss e tem um senso de justiça apuradíssimo, tanto que é o primeiro a surgir com a idéia de rebelião do livro. Já Petaah, é um bom garoto, no sentido mais puro da palavra. Ele se sacrifica inúmeras vezes, adimite seu amor como se fosse a coisa mais comum do mundo e não se abala por ser correspondido ou não, mas justo quando você acha que não se pode tirar nada dele, o garoto é uma águia quesito enrolar, manipular e conquistar as massas e se torna peça fundamental durante o livro.

Então, por sua capacidade de fazer torcer, se revoltar, tremer na base e até chorar pros mais sensíveis, The Hunger Games está oficialmente nos 45 minutos que vale a culpa. (Embora eu sinceramente ache que é um herói quem consegue ler apenas 45 minutos desse livro por dia, juro, é bem viciante.)

*Pra interessados, são 3 livros: The Hunger Games, Catching Fire, Mockingjay.

Apenas o primeiro foi lançado no Brasil; em inglês, o primeiro e o segundo já estão disponíveis para download, aqui e aqui.

Mockingjay só vai ser lançado em agosto esse ano, então até la, esperemos...

**Aparentemente teremos um filme (claro... levante a mão quem está cansado com a falta de criatividade de Hollywood que tem que transformar tudo que não é filme em filme... o/ ). Aí vai um fan trailer.

Até a próxima

UNI-VOS!

InOl

sábado, 26 de junho de 2010

All for Gleeks


Depois de um começo atribulado com o cancela serie, volta serie, acrescenta personagem, tira personagem, muda ator, faz casting de novo e de novo e de novo... Era de se esperar q Glee desabasse do palco em pouco tempo. Há!

Claro, q teve seus altos e baixo, mas a série terminou a sua primeiríssima temporada dando a FOX um recorde de audiência e inúmeros prêmios (Globo de ouro de melhor serie? Confere. Screen actors guild award de melhor elenco? Confere. E nem vou falar das indicações), e arrebatando para si a renovação para uma terceira temporada!! Sim, terceira.

A serie termina sua primeira temporada com sucesso e pode ser colocada oficialmente no ranking de 45 minutos de culpa que vale à pena passar.

*clique no título das musicas pra ver o original

Melhor que Jesse St James cantando Queen e Finn cantando The Doors:

A introdução de cada personagem da serie é feita de forma quase perfeita, ao ver Emma limpando a mesa com uma luva de plástico e lançando Will um mega olhar de adoração nós temos uma certeza intensa de q vamos amar aquela personagem, assim como sabemos que vamos amar odiar Sue Silvester no momento em que ela lança sua primeira fala (“You think this hard? Try drowning, that’s hard”). +10

Todo mundo no vestiário masculino esta sempre usando camiseta, menos o Puck, acho absolutamente justo, fim de conversa, continue assim! +1

Rachel começou a serie como uma menina mimada que só queria o sucesso e Finn, não necessariamente nessa ordem. Foi assim q ela terminou essa temporada, apenas com um sentido mais aguçado de companheirismo, e mesmo assim, nos amamos ela! Maldita Lea Michele e seu talento óbvio. Sério, o que foi Don’t rain on my parade?! +10 e +1 para cada vez que ela tirou o meu fôlego cantando:


Cory Monteith(Finn) tem uma voz perfeita para o "tom roqueiro" que eles querem passar. De Jessie’s girl p/ Hello, I love you, de Faithfully p/ One, a voz dele se modifica completamente e ele acompanha os agudos de Lea Michele sem tremer na base +10

A atriz que interpreta Quinn é irritante de tão bonita, mesmo enquanto tendo filho ela parece estar posando pra uma capa de revista sobre mães, tinha duvidas quanto a ela no inicio da serie, mas sua interpretação durante Bohemian Rhapsody foi impecável, serio, me arrepiei. +5

....Falando nisso:

Awww

Emma arranjou outro namorado(YEAH), que é dentista(Duplo YEAH) e que minhas fontes confirmam ser o Tio Jesse de "Três é Demais" aka Full House(Triplo YEAH) e o Will ficou com ciúmes, e de repente ele estava se declarando, isso é tão tão realista, quanto é um reflexo exato da historia de Rachel e Finn só q vinte anos depois. Adoro a conexões feitas entre o Will e o Finn, principalmente depois de To Sir, with Love (“Before Glee, i never had a father”... Ç_Ç) +5, mas não exagerem.

Do momento em que ele puxa o livro de Rachel em Hell-O até sua consagração em Bohemian Rhapsody, John Groff rouba as cenas facilmente. Seja dançando, cantando, falando (“Come out so we can SING about it” XD...), o ator q veio direto da Broadway chama nossa atenção no momento em q entra em cena... O que é aquela voz, pelo amor de todos os deuses?? +15 e -1 por episodio até que ele volte a aparecer (Sim, eu sou tão mimada como a Rachel).

Preciso falar de Sue Sylvester? Acredito que não... e vcs? Acreditam q o personagem nem existia no primeiro script da série? Eu tenho provas (script)... O importante é, Jane Linch arrasa. Aí vai algumas razões do por quê:

Will: Inside, you're a really good person. I appreciate what you're doing for these kids. I won't forget it.
Sue: I'm seriously gonna puke in your mouth. +5
Sue: From Fort Wayne, Indiana, the not-at-all stupidly named, Aural Intensity! +5
Sue: Nobody quits the Cheerios. You either die or I kick you off. +5
Sue: I will no longer be carrying around photo ID. Know why? People should know who I am. +8

Brittany é hilária. “Did you know that dolphins are just gay sharks?”. + apenas 1, pq essas coisas tendem a ser exageradas…

Pior que Matt e Mike terem, sei lá, duas falas a temporada inteira:

Tirando o ponto acima, tenho apenas mais uma reclamação:

- 30

É isso, quem quiser se informar mais sobre a série indico: Glee Fan Forum ou Glee Brasil


É isso galera, quando as noticias da série apontar, boto por aqui...

UNI-VOS!
InOl

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gossip Girl, quem?


Gossip girl...

O que eu posso falar sobre essa série? Ela costumava ser o meu vicio de todo dia, acompanhava spoilers, vídeos, acreditem, até fanfics eu li (vc sabe que é sério quando a pessoa lê fanfics sobre algo). Eu decorei o nome dado aos casais (Chair, Nair, Serenate, Derena) e até exercitei meu inglês em dezenas de sites americanos, o Tv Fanatic sendo o principal deles.

O fato é: isso foi da 1ª até metade da 2ª temporada... Depois disso? A série caiu, e caiu feio. Os personagens mudaram completamente, algumas histórias eu sinceramente bloqueei da minha mente (Nate e Blair 2.0? Babá de sociedade secreta? Vender sua namorada pro seu tio nojento em troca de um hotel? Putz...) em prol de continuar assistindo a série.

Por isso, o que posso dizer sobre ela nesse momento é que a esperança é a última que morre, e a quarta temporada promete, mas pra isso algumas mudanças devem ser feitas... Achei esse artigo na internet, porém não sei de quem é, mas representa bem o que eu sinto:

Aqui vai o que Gossip Girl precisa para voltar a sua forma original:

1.Traga de volta os antigos Chuck e Blair! Eles costumavam ser as pessoas mais cruéis e assustadoras da série. Agora que eles “acharam” o amor, se tornaram reclamões, mansos e inúteis. E é horrível! A luta deles para encontrar romance foi o ápice da segunda temporada. Agora que ela se foi, os fã estão entediados. Por favor, os faça maus de novo, amantes, mas sem perder a característica de personagens que nós amamos odiar.

2.Traga a Gossip Girl de volta! Todos nós sentimos falta dos toques simultâneos de celular na sala. A série se chama Gossip Girl por uma razão. Por que ela não aparece mais? Se o Nate acha tempo para viajar de Columbia para NYU em prol de ter conversinhas com o Dan, com certeza Gossip Girl tem tempo de mandar um escândalo vez ou outra.

3. Para de tentar fazer da Serena a estrela da série. Nós entendemos, era pra ser sobre ela, mas ninguém mais liga pra ela desde que ela matou um cara (ótimo episodio, a propósito). Blair é a sua estrela – deixe ela brilhar! Enquanto isso mande Serena pra faculdade.

4. Pare de tentar fazer da Vanessa um personagem relevante. Blogs concordam, a maioria dos fãs nem sabe por que ela ainda esta na série. Além de ser o personagem menos popular, Vanessa só tem importância como amiga de Dan (E amante geral dos Humphreys), mas ela não foi feita para ser um dos personagens principais. Eu quero ver mais Jenny! Lembra dela?

5. Oh Georgina! Nós sentimos falta dela. Ela é a única personagem mais diabólica que Queen Blair. Então, traga ela de volta com uma historia maquiavélica (E não uma gravidez, peloamordetodososdeuses).

Pare de desperdiçar a nossa vida, CW. Traga de volta Gossip Girl real, por que embora uma participação especial de Tory Burch seja ótimo, não vai consertar o problema. Muito menos a falta de calcinha da Vanessa, de virgindade da Jenny ou o tiro que o Chuck levou.

É isso... e para vocês? O que tem que mudar para que Gossip Girl volte a valer os 45 minutos de culpa?
Ou ela está perfeita do jeito que está?

*Quem quiser reclamar, indico The Headband Project ou o GG Conspiracy ; Ambos em inglês. O primeiro é uma campanha para mandar carta aos autores explicando o que os fãs não estão gostando na série e o segundo apenas um site que explicita a falhas até agora.

UNI-VOS
InOl

sábado, 12 de junho de 2010

Hell-O


Se você fez referência direta do título da postagem com Glee, PARABENS! Você é mais um dos aficcionados por series, que, devemos adimitir, não acrescentam nada a nossa vida além de 45 minutos de puro sentimento de culpa...

Você poderia estar estudando... trabalhando... salvando o mundo(ou ao menos uma parte dele), certo? Bom, quem disse que não podemos fazer os dois?

Afinal, os Winchesters nos ensinam a trabalhar em equipe, a seguir em frente, a não mecher com o irmão mais novo de Lúcifer a não ser que seu sonho mais profundo seja virar uma explosão de molho de tomate...(piada FAIL pra qm viu o season finale)

Glee nos faz não parar de acreditar(Hold on to that feeling...), nos faz respeitar diferenças e cogitar a ideia de seguir um sonho "impossivel"...

Gossip Girl nos fazia acreditar no poder de uma postura, da auto confiança, nos fazia crer em amizade e valoriza-las acima de romances.

The Big Bang Theory, The Vampire Diares, quem sabe até 10 things I hate about you? De tudo pode-se tirar algo, e se não puder, diversão é importante para impedir o mundo de acabar em uma poeirinha de stress...

Então, Bem Vindo(a)!

Aqui eu vou falar dos meus guilty pleasures, séries e outros dos meus compactos de culpa de 45 minutos e se você quiser comentar, não vamos franzir o rosto, soltar ares debochados ou exclamar "Não acredito que você assiste isso?!"... afinal cultura inutil, ainda é cultura... e não só de Casablanca e Mad Man vive o homem...

UNI-VOS!
InOl